Relatos de Partos


Jacqueline e Ayumi - A festa do seu parto


Hoje acordei inspirada e resolvi que ia escrever e compartilhar com vocês a história dessa festa. O texto é longo, quem nao quiser nao precisa ler, mas quem gosta de detalhes provavelmente curta a leitura.
“A festa do seu parto” foi como escreveu a Ingridi quando aceitou nos acompanhar e apoiar no grande dia. Achei linda a expressão e agora posso confirmar que foi realmente uma festa.
Como alguns de vcs já sabem, estou de licença desde o dia 6 de junho, só esperando pela princesa. A ansiedade já estava muito maior e pesando mais que a barriga. A Ayumi tinha um deadline para nascer naturalmente, se não desse o ar da graça até dia 18, receberia um empurrãozinho com a indução do parto. Nesse período, o celular eu aposentei: não agüentava mais dizer: não ainda não nasceu!
Dia 13, com 41 semanas e 2 dias, eu já estava desesperançosa: nem caminhada, nem comida apimentada, nem a lua, nem... nem... nem... Nada abalava a vontade da mocinha de curtir mais um pouquinho minha barriga. Confesso que fui dormir meio tristinha. Que alegria acordar 1: 50 da manhã sentindo uma dorzinha discreta mas regular no pé da barriga. 2: 20 vou ao banheiro e vejo uma manchinha de sangue na calcinha: uau, agora vai!!! Fiquei tão animada que mal consegui dormir de novo, fiquei até as 4: 00 só conferindo a regularidade da dorzinha: 5 em 5 minutos. A esta altura devo ter caído no sono e só me lembro de ter acordado as 5:20 agora com um incômodo  um pouco maior, já de tirar o sono... O Glauco já tinha me dito antes para dormir mais um pouquinho e poupar forças pra mais à tarde. As 6: 30 eu tinha que me levantar, as dores mais fortes e a euforia não me deixavam mais dormir. Glauco me fez uma vitamina de banana com aveia e ficamos esperando dar 7: 00 horas para acionar nosso apoio: o obstetra Dr. Roberto, a Rejane enfermeira obstetra e coordenadora no grupo de gestantes e a anjinha de nome Ingridi, nossa doula e meu modelo de parto ativo.
7: 00 algumas ligações e nenhum contato - normal domingo de manhã, pensamos. Daí a pouco conseguimos falar com Rejane e Ingridi, mas nada de encontrar Dr. Roberto. Tudo sob controle: só vamos mesmo pra o hospital na última hora. Comecei a escutar música e a dançar ao som de Tina Turner, Cher (I’m strong enough!), Elton John enquanto lidava com as contrações fazendo os movimentos recomendados, mexendo o quadril pra lá e pra cá, ajudando a abrir alas pra pequena.  E Dr. Roberto nada! Tudo sob controle, mas talvez eu tente ligar pra outra médica. Dra. Agda podia falar, mas estava na estrada: voltando de Salvador e ainda não tinha chegado em Barreiras. Mas me disse para eu ficar tranqüila, afinal era só um parto! Isso repeti comigo: é só um parto, a festa do meu parto. Me mandou para o hospital mesmo sem médico, o plantonista verificaria se eu já estava em trabalho de parto e ela tentaria localizar uma colega para nos assistir. Mas diga a ela que quero parto natural!!! Lembrei.
Nisso eu estava todo o tempo em contato com a Rejane, que me orientava e apoiava, além de tentar conseguir falar com alguém para me receber na única casa de partos de Brasília, onde teoricamente eu já não poderia mais parir por estar em estágio tão avançado de gestação, mais de uma semana após a data provável do parto.
Fomos pro hospital Glauquinho, eu e nossa barriga. Esperamos quase uma hora para ser atendidos na emergência do Santa Lúcia, não achavam o plantonista que estava desde a 7 da manhã dentro do consultório!!! E nisso era rebolar, agachar, cheirar flor e soprar vela, sempre pensando: é só um parto! O médico fez um toque, 3 cm de dilatação. Se eu queria normal era melhor voltar pra casa, porque se ficasse no hospital...
De volta em casa começou o aquecimento.  A Rejane me disse que a expectativa era de 1 cm a cada hora e precisávamos de 10 cm, isso significava que a Ayumi nasceria só lá pelas 17h. OK! E Dr. Roberto nada! Bom, então vamos pra casa de parto, se chegar parindo eles não te mandam embora. A Rejane conversou com o Antônio, o enfermeiro obstetra de plantão, e ele estava a minha espera. Apesar do estágio avançado a gravidez tinha sido tranqüila e os exames estavam super em ordem.
Por volta de 11:00, eu já aos uivos, disse ao Glauco que não era possível que eu ficaria assim até as sete da noite. Ele com serenidade e o apoio de sempre e de todas as nossas parcerias disse: é sim nós sabemos disso, é isso mesmo, agüenta firme. Passado algum tempo a Ingridi perguntou se já podia vir e eu disse que seria ótimo. Já gritava a cada contração, mais por decisão pessoal do que por força da dor, só mesmo pra extravasar. Quadro que ia se invertendo a cada nova contração, cada vez mais a dor determinava a altura dos meus gritos. Nos intervalos entre as contrações eu me deitava na cama para descansar, na hora da dor corria e sentava no vaso, lugar que parecia o mais confortável da casa naquele momento. Depois de meio dia eu nem ia mais pra cama, me jogava sobre um tapete e uma almofada no chão do banheiro nos alívios e me sentava no vaso no vaso quando vinha a dor – o ritmo era cada vez mais frenético. E eu pensava: calma é só um parto. Mas também pensava até 7:00 da noite é impossível!!!
12: 30 ainda estávamos em casa. Logo que a Ingridi chegou partimos os três, ou melhor os quatro, pra São Sebastião. Todo mundo pela primeira vez. Glauquinho no volante, eu e Ingridi no banco de trás e Ayumi ainda dentro da minha barriga. O dia estava lindo, e a Ingridi me lembrava que eu tinha desejado que a Ayumi nascesse num domingo, num horário tranqüilo. As dores vinham cada vez mais fortes, e os alívios cada vez mais serenos. Eu estava tão feliz por minha filha estar nascendo na hora dela, sem indução, num dia lindo. A Ingridi do meu lado, meu modelo de parto bem sucedido e doula por vocação, me dava muita paz. Era um sinal de que tudo só podia correr bem. Quando a dor passava a Ingridi me dava água e me dizia: muito bem, vc está se saindo muito bem, é isso mesmo, daqui a pouco a Ayumi está aqui com a gente. Passando pela ponte JK, num dos minutos de alívio, eu olhava o céu e o lago e tinha – de verdade – vontade de cantar, de gratidão, de felicidade, de satisfação. Até eu sentir o início de mais uma contração e dizer pra Ingridi: tá vindo. Durante as contrações, a Ingridi respirava comigo me ajudando a manter o ritmo, me massageava as costas, quando isso me agradava, e segurava minha mão, quando eu deixava, e ouvia os meu gritos cada vez mais impostados. Glauco ao volante, ouvia os gritos, mas pelo retrovisor também percebia minha serenidade em cada pausa.
OK, depois de alguns gritos, alívios, curvas e pedidos de informação avistamos São Sebastião. Agora era só achar: moço onde é a Casa de Parto? Vira aqui vai ali, depois pra ali... Depois de três dessas gritei pra uma menina: Pelo amor de Deus, entra aí e leva a gente lá. A mocinha com cara espantada atendeu ao pedido.
Chegamos à casa de parto em meio a uma contração. Esperei passar e saltei mais que depressa, porque sabia que tinha pouco tempo pra me locomover confortavelmente antes de a próxima começar. A próxima contração já se anunciando, eu de vestidinho de ficar em casa, meias e sandália havaiana, perguntando cadê o banheiro, preciso de um banheiro. Antes que alguém me respondesse avistei um e corri pro vaso. Nisso todo mundo correndo atrás, até as guardinhas dizendo, não deixa não que vai nascer no vaso. E dizia me deixa aqui, me deixa, me deixa, não vai nascer aqui não, mas eu preciso ficar, depois eu vou pra onde quiserem. Nisso aparece o Antônio, que já estava me esperando, e diz que precisa fazer um toque. Eu falei pra fazer correndo, por não agüentaria estar deitada quando a próxima contração começasse. Ele tocou rapidinho e disse: total. Corre com ela pra lá. Mal cheguei na sala PPP (pré-parto, parto e pós-parto) e já fui arrancando o vestido e ficando de quatro no chão, usando a almofada que tinha trazido de casa. Enquanto isso preparavam a cama PPP e diziam que era melhor se eu quisesse subir nela. Eu disse deitada: de jeito nenhum, vou ficar aqui mesmo. Mas no alívio observei a cama e percebi que podia ficar confortavelmente de quatro e bem apoiada em cima dela e pedi que ajudassem a subir rapidamente. Apoiei minha testa no recosto e fiquei de costas pro Antônio, que sempre perguntava se eu não queria virar, eu dizia que não e perguntava pra Ingridi: tudo bem se eu ficar assim? E ela segurando minha mão dizia: tudo ótimo, fica como for melhor pra vc. Quando vinham as pausas, eu respondia a perguntas de protocolo: 33 anos, 41 semanas e 3 dias de gestação, perfil biofísico fetal nota 10, agora para que vai começar de novo e aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhh. Glauco entra na sala e também fica do meu lado, segura minha mão e beijava minha testa quando eu relaxava.
Mais um vez Antônio me pergunta se não quero ficar de frente, a cama é preparada pra eu ficar de cócoras, se quiser. Nessa hora já sentia vontade de ficar de cócoras e me virei, segurando firme na barra a minha frente. Antônio diz pra eu tentar não gritar, que isso tirava forças de empurrar a Ayumi pra baixo e eu gritava mais alto agora: Vem minha filhaaaaa, vem minha filhaaa. Aí Antônio disse: está vindo, já dá pra ver a cabecinha. Uau, que alegria ouvir isso, pedi ao Glauco e Ingridi pra conferir e eles confirmam. Antônio diz: na próxima vem, use a força pra empurrar, não pra gritar. Inspirei e expirei quase em silencio, só com uma uivadinha no final. Antônio repetiu: segura o grito, empurra pra baixo, na próxima vai e agora tem que ir rápido. Sei lá o que isso significava, mas segurei o bocão e respirei fundo me uni à dor (se não pode vencê-la, junte-se a ela) e senti , às 13h50, a Ayumi deslizando quentinha e ouvi Antônio dizendo: nasceu. Aí gritei de novo, agora uivando não de dor mais de alegria: UHUUUUUU!!! Me recostei  e levantei as mãos batendo palmas e todo mundo bateu junto. Menos o Antônio que ainda estava com Ayumi na mão e me entregou em seguida pra eu levá-la ao peito. Ela imitando a mãe saiu berrando e fez logo um xixi bem quentinho na minha barriga. Me disseram que isso era ótimo, sinal que estava tudo funcionando. 
Me deixaram curti-la uns minutinhos e depois fizeram os primeiros cuidados ali no ladinho mesmo, com o papai acompanhando tudo. Enquanto isso o Antônio concluía meus cuidados. E eu sentia uma felicidade, uma paz, incomensuráveis. Depois de duas horas repousando na sala PPP, fomos pra enfermaria passar nossa primeira noite de pai, mãe e filhota. Já nessas primeiras duas horas a Ayumi mamava com vontade meus seios ainda bem vazios – nada comparado à siliconada natural que aconteceu daí pra manhã seguinte.
Virei motivo de piada na Casa de Parto porque perguntei logo depois do parto quando a gente podia ir pra casa, pensei que era daí a duas horas. Mas eles disseram rindo que nós precisávamos ficar em observação e só sairíamos 24h depois. Mas às 10 da manhã do dia seguinte já nos liberaram, pois o quadro clínico era perfeito.
Bom este relato já ficou longo o suficiente, nem sei se vcs leram até aqui. Vou parando então, agradecendo pelo carinho e preocupação de todos que ligaram, escreveram ou que em pensamento estavam conosco torcendo pelo sucesso do nosso parto. Nos desculpem se não ligamos, atendemos telefones ou escrevemos até agora, mas quisemos curtir esse momento de corpo e alma, na intimidade da nossa pequena família, agora 2,995kg e 49,5cm a mais que um casal em eterna lua-de-mel.
Imagino que a Ayumi esteja louca pra conhecer todos vcs, mas mesmo assim ela resolveu esperar um pouquinho pra agendar as visitas. Ela quer primeiro conhecer um pouquinho o pai e a mãe que ela acaba de ganhar, a casinha pra onde acaba de se mudar. Mas a partir de julho ela quer essa casa sempre cheia de gente. Então apareçam!
Beijos felizes da mais nova mamãe da área,

Jacqueline


 

Relato de Parto de Sylvana – Nascimento de Joana Vitória 20/02/2010

Era véspera do meu aniversário e estávamos organizando os preparativos para um churrasco em comemoração. Como poderia entrar em trabalho de parto, confirmei o convite somente na véspera. À noite, fomos ao supermercado comprar o que faltava. Eu estava com 39 semanas e 5 dias e, além de algumas contrações, sentia apenas algumas cólicas que não eram regulares. No dia seguinte estava marcado um encontro do grupo de grávidas que eu organizava. O local era um pouco distante de onde morávamos e meu esposo Wellington achou melhor eu ir com uma amiga, pois ele e nosso filho Ernesto iriam para o clube organizar as coisas por lá. A reunião foi tranqüila e o tema discutido foi “intervenções no trabalho de parto e parto”. Minha doula também estava presente. Ela veio a Brasília a nosso convite para me acompanhar e eu estava bem confiante de que nos próximos dias entraria em trabalho de parto. A reunião começou às 9h e, com um atraso habitual, terminou quase ao meio dia. Nesse intervalo, senti umas 3 contrações, mas não dei muita atenção. Eu estava me sentindo bem. Ao final do encontro, seguimos para o clube e no percurso de meia hora senti mais umas 3 contrações. Chegando ao clube continuei sentindo contrações, mas nada tão dolorido. Pensei: será hoje o dia de Joana?

Chegando lá, já haviam chegado algumas pessoas, mas o churrasco ainda não estava pronto. Comecei a cortar verduras para fazer a salada, conversei com o pessoal, ganhei presentes, ri, almocei. Senti que as contrações estavam ficando mais regulares, mas continuei sem dar muito crédito. Quando pedi para Wellington marcar no relógio elas estavam de 3 em 3 minutos! Ele decidiu ligar para a parteira e deixá-la avisada. Minha doula que foi convidada, ainda não tinha chegado. Tentei manter a tranqüilidade, comecei a rebolar, caminhar, mudar o foco da dor, lembrando das aulas de yoga, da respiração. Quando eu rebolava o quadril sentia como se minha pelve estivesse dando estalos, como se a cabeça de Joana estivesse lá embaixo e cheguei a comentar isso com uma amiga. Resolvi tomar banho de piscina, mas precisava fazer o exame de pele para ser liberada. Fui ao banheiro, troquei de roupa, senti uma contração bastante dolorida, mas fui fazer o exame. Torcia para não sentir outra contração na frente da médica, senão seria reprovada. A contração não veio. Fui até a piscina, deixei a água de um dos chuveiros cair nas minhas costas imaginando que iria relaxar, mas foi pior: a dores aumentaram. Resolvi sair da piscina e disse a Wellington que deveríamos ir para casa. Nem me despedi dos convidados, fiquei caminhando, dando voltas ao redor de uma árvore e tentando lidar com as contrações. Nesse momento, minha doula chegou. Eu disse a ela que estavam começando a ficar insuportáveis as contrações e que iríamos para casa. Wellington deixou Ernesto com um casal amigo nosso e avisou que depois ligaria. Todos ficaram lá no clube, comendo churrasco e se divertindo sem entender direito o que estava acontecendo.

Entrei no carro e tentei relaxar no banco de trás. Saímos rapidamente, pedi que Wellington corresse para casa, pois contrações estavam intensas. Assim que saímos senti um estalo e pensei: a bolsa estourou! No caminho eu conseguia sentir a cabecinha dela no canal de parto e quando as contrações vinham eu fechava as pernas, com medo que ela nascesse ali, no carro. De lá para casa foi uma eternidade, apesar do percurso ser curto e durar, no máximo, 5 minutos! Eu pedia para Wellington acelerar e logo depois andar mais devagar. Comecei a gritar, chamar palavrões, pedir para ele correr. Corre! Devagar nas curvas! O sinal fechou e eu me desesperei! As contrações estavam uma atrás da outra e a minha filhinha não podia nascer no carro. Enfim, chegamos no estacionamento do prédio, saí do carro, coloquei a mão no banco, procurando mas não senti nada úmido. A bolsa não tinha estourado! Peguei a chave da mão da doula e pedi a Deus para não sentir contrações quando subisse as escadas. Será horrível! Chegamos ao 2º andar, abri rapidamente a porta e senti uma contração enorme. Soltei um grito, quase um uivo! Ouvi a doula dizer: É agora! Vai nascer!

Imediatamente, tentei tirar a roupa, mas era difícil. Senti uma pressão. Fiquei de cócoras e ela chegou! Gritei de alívio! Numa jorrada de líquidos, vi Joana no chão. Eu estava na porta do banheiro e pensei: será que ela caiu no chão? Será que ela bateu a cabecinha?

Não ouvi o choro. Mal conseguia vê-la direito, pois a roupa nem chegou a passar do joelho. A doula me apoiou pelas costas, Wellington a pegou no chão e colocou no meu colo. Ela chorou! Quando eu a peguei vi que ela era pequenininha. Tão pequenininha. O cordão era curto e eu mal consegui coloca-la no colo. Fiquei lá, imóvel. Tentaram cortar a roupa que eu usava para dar mais espaço, pois estava deixando o cordão mais curso ainda. Ela fez seu primeiro xixi sobre mim e ficou lá, quietinha. Trouxeram uma toalha e a envolveram. Coloquei-a para sugar meu seio e ela aceitou rapidamente.

Resolvemos ir para o quarto, tentar ficar de cócoras em algum lugar para a placenta sair. A parteira chegou 10 minutos depois do nascimento de Joana. Ela nasceu às 14:45. Resolvemos ir para o banheiro sentar no vaso sanitário para a fase de dequitação da placenta ser feita. Estava demorando e a doula sugeriu que fizéssemos a Oração de Santa Margarida.

Minha Santa Margarida
Não estou prenha nem estou parida
Tira essa carne morta
De dentro da minha barriga

Rezamos com fé, todos, no banheiro, por 2 vezes e a placenta saiu cerca de 40 minutos depois de Joana ter nascido. A parteira examinou a placenta que se apresentava normal. Wellington cortou o cordão umbilical, com havíamos planejado. Fomos para o quarto, deitei na cama, continuei com Joana no colo sugando o colostro. Devido à rapidez do expulsivo, tive alguns pontos no períneo.

Ernesto chegou, trazido pelo casal amigo. Eles ficaram impressionados e demonstravam não acreditar que Joana tinha nascido ali, em nossa casa, tão rapidamente.
Ernesto estava radiante de alegria. Queria tocar Joana, pega-la, sentir a irmãzinha que horas atrás estava na barriga da mamãe. Ela foi pesada e medida: 2,7 Kg e 47 cm, confirmando a pequinês que tínhamos observado. O teste do capurro indicou 40 semanas.
Brindamos sua chegada com licor de amarula!

Mais uma vez, não tivemos um parto na água e, dessa vez, a piscina nem chegou a ser inflada. Apesar do parto não ter ocorrido segundo nosso plano de parto, ficamos muito felizes porque ela chegou naturalmente e foi o maior presente que eu poderia ter recebido no meu aniversário!

No total foram cerca de 3 horas de trabalho de parto intenso e tivemos a certeza de que Joana chegou na hora dela, em casa, num parto quase que desassistido, mas com muito amor!

Bem vinda, Joana!

Um comentário:

  1. Perfeita as Duas historias amei.. espero que minha stephane chegue logo estou de 41 semanas e 1 dia

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