terça-feira, 25 de maio de 2010

Matéria Parto Normal na TV Brasil

Gente, a matéria ficou ótima!
Acabou passando ao vivo só umas 8:15 da manhã, não sei se alguém conseguiu ver, mas aí vai o vídeo pra a gente conferir!
Beijos!!
dessa

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Encontro Ishtar Brasília 22/05


Gentes, o encontro foi lindo e muitas de nós estávamos lá! Apesar de ter chegado atrasada e perdido o começo, ainda deu pra conferir a exposição da Paloma sobre a fisiologia do parto, que muito didaticamente, com o auxílio de uma bacia e um bebê de pano nos explicava todo o processo e tirava nossas dúvidas. Valeu à Equipe Ishtar e até o próximo encontro!
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segunda-feira, 3 de maio de 2010

DIA INTERNACIONAL DAS PARTEIRAS/2010




















C O N V I T E

A Faculdade de Ciências da Saúde (FS), por meio dos Departamentos de Enfermagem
(ENF) e de Saúde Coletiva e o Decanato de Extensão (DEX) da Universidade de Brasília
têm o prazer de convidar para programação comemorativa alusiva ao 05 de maio - DIA
INTERNACIONAL DAS PARTEIRAS/2010.

DATA: 05/05/2010
Local: Auditório II- Faculdade de Ciências Saúde - UnB (Campus Darcy Ribeiro-Asa Norte)
Será destaque a homenagem especial às professoras enfermeiras obstetras aposentadas
da UnB, Marília Largura e Matildes P. Lobo e às parteiras tradicionais do Entorno do DF e
Goiás: D. Edna e D. Nair( Padre Bernardo-GO), D. Adilis, D. Rosinha e Benedita (Sto.
Antônio do Rio Descoberto-GO), D. Izaura e D. Dália (Formosa-GO), D. Francisca (Goiânia-
GO), D. Helena e D. Bernarda (Pirenópolis-GO), D. Júlia e D. Santina (Planaltina-GO),
extensiva às parteiras, enfermeiras obstetras e obstetrizes do DF e Goiás, do Centro-
Oeste e de todo o Brasil.

Programação

8h30 às 10h- Local : Saguão do Auditório 2 da FS
- Abertura da exposição fotográfica Mães da Pátria", de Bia Fioretti, com boas-vindas às
parteiras e confraternização entre os presentes.

17h às 20h30 – Local: Auditório 2 da FS
1-Homenagem às parteiras, com apresentação Musical de Chico Mambembrincantes,
franqueada a palavra a autoridades da UnB e autoridades convidadas, parteiras
homenageadas, gestantes, paridas e toda comunidade participante.
2. Exibição de vídeos sobre Parteiras e Partos
3. Debate e encerramento (amplo debate envolvendo os presentes)
Participantes e convidados: Professores, técnicos, gestores e estudantes da UnB;
Departamento de Atenção Básica/DAB, Coordenação de Saúde da Mulher, Secretaria de
Gestão Estratégica e Participativa e Comitê Educação Popular-CNEPS/Ministério da Saúde;
SEPPIR e Funai; Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres-SEPM; ABEn-DF, Abenfo-
DF, Coren-DF, Sindicato de Enfermagem-DF; Parlamentares federais e distritais; RECID-
DF; e toda comunidade da UnB e a sociedade brasiliense em geral.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Aleitamento Materno

Gente,
Muito boa essa apresentação, falando sobre aleitamento, dicas e lembretes importantes.
Foi a Rita quem mandou!

Beijos!
Dessa e Kauã (meu bebê gostoso, com 31 semanas!)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Mulheres no Caminho da Luz

Gente, é muito agradável ver a participação de vcs no fortalecimento
do Grupo de Gestantes e Casais grávidos do HUB!!

Uhuhuhuuuuuuuuuu!!!! Que bom!!!

Penso que o caminho é esse mesmo, como falou a Dani Buono, doula de
Pernambuco, é preciso agir e recuperar espaços e falas para defender
nossas opiniões e também a valorização do papel social da maternidade.
Noeli, parteira mexicana, afirma que é preciso agarrar a "chance de
se conhecerem ainda mais profundamente e exercerem sua sexualidade de
forma plena e satisfatória, inclusive durante o parto".

Isso diz que as nossas crianças precisam e merecem nascer com energia
de confiança, de alegria, de esperança e de prazer,desde a concepção,
gestação, parto e pós-parto, com a amamentação e maternação. Assim, é
possível terem parâmetros norteadores para se reconhecerem como
Energia e manifestarem LUZ e PAZ no tempo em que serão vividas suas Vidas e Histórias.

Vamos que vamos mulheres e homens que buscam e acreditam no valor do
protagonismo feminino no processo de Gestar&Parir!!!
Abração com carinho e muiiiiiittttttaaaaaaaaaa esperança em dias
melhores e mais felizes para nossas Vidas. Pois como diz Geraldo Vandré "Quem sabe faz a hora, não espera acontecer".

Beijjos com carinho no coração de todas e todos vocês.

SilvériaSantos

Gestação: tempo de mudanças bio-psico-sociais


Um texto bem interessante de uma enfermeira obstetra que eu decidi compartilhar com vocês

bjs
Ingridi- Doula, mãe do JL de 1,6 meses



Descobrir uma gravidez é um impacto na vida de um casal, é um evento que muda a rotina e prevê inúmeras transformações imensuráveis. A experiência da maternidade e paternidade possibilita o auto-conhecimento, o desejo de ter um filho muitas vezes está presente antes mesmo que o casal perceba, sendo rodeado de motivos baseados em antecedentes familiares, marcados por contextos socioculturais e por influências psico-biológicas.

A partir do momento que a mulher engravida ela passa a ser um objeto de interesse e preocupação da sociedade, mas não por ela em si e sim por causa do bebê que ela carrega. “O importante é que o neném nasça com saúde, seja por parto normal ou cesáreo”, argumento que reflete a preocupação da sociedade com o bem-estar do bebê. A falta de preparo psicológico das mulheres para enfrentar a gravidez e o parto explica o alto índice de cesáreas eletivas em nosso país. Infelizmente no Brasil, o parto ainda é visto como um evento médico com possibilidade de complicação, nesse contexto a mulher é tratada como paciente que necessita de inúmeras intervenções (muitas vezes desnecessárias) e seu estado emocional é desconsiderado. O sentido humano e feminino do parto está se perdendo, sendo substituído por um processo mecânico, impessoal e frio.

Garantir o bem estar geral da mulher durante a gestação é essencial, pensando não somente no aspecto físico, mas também no aspecto emocional, que age também sobre o crescimento e desenvolvimento fetal com conseqüências em longo prazo. Nem sempre o estado emocional da gestante é levado em consideração pelos profissionais de saúde, que acreditam que esta é uma responsabilidade da família e da comunidade, e acabam se preocupando só em cumprir as rotinas e protocolos.

A experiência da maternidade proporciona à mulher a possibilidade de ampliar sua consciência através da introversão, possibilitando a integração e à harmonização de seus conteúdos conscientes e inconscientes (da psique feminina). O processo de individuação feminino só ocorrerá se a mulher considerar o caráter bivalente do arquétipo materno, quebrando o tabu da sociedade que encara a maternidade somente pelo lado positivo. A passagem de “filha” para “mãe”, requer a morte da filha para o nascimento da mãe, e vem rodeada de sentimentos intensos que irão transformar e amadurecer os pensamentos e as condutas da mulher, que pode responder de forma positiva ou negativa a essas modificações. Aceitar e mergulhar na gravidez requer um ato de fé na vida, fé de que apesar das dificuldades vale à pena viver a maternidade. Mas para que esse sentimento desperte, é necessário um solo fértil. A gestante precisa de acolhimento e compreensão.
Em nossa cultura racional e moderna, voltada ao modelo cartesiano, concede-se muito poder a razão. A intuição é vista como uma fonte de conhecimento não confiável. As emoções, sentimentos e intuições são abafados e o corpo se transforma em matéria inerte, um mero objeto de manipulação.
Assim sendo, as mulheres são firme e silenciosamente convidadas a não perguntar, não questionar, não duvidar. Ela deve continuar vivendo o período da gestação normalmente, como se não houvesse transformação alguma. Nos consultórios ela é tratada como todas as outras, afinal o protocolo deve ser seguido. Michel Odent denomina “efeito nocebo” das consultas pré-natais, os casos em que o profissional de saúde faz mais mal do que bem as gestantes, atuando sobre a imaginação, as crenças e, portanto, sobre o estado emocional. Falar de sentimentos, é besteira!!! Essa coisa de intuição não existe!!! Então a mulher se retrai e se fecha, passando a agir racionalmente, gerando conflitos entre o consciente e o inconsciente, e conseqüente instabilidade física e emocional.

A fisiologia do parto não se modifica, mas os aspectos bio-psico-social envolvidos no processo são tratados de forma diferente por cada sociedade e pelos indivíduos nela inseridos. A família, principalmente, estabelece, impõe e dita as regras e leis que são determindas pela sociedade e governam nossa conduta. Aprendemos que é preciso ser forte, racional e ter sob controle todas as situações. Assim deixamos de lado nossos desejos e nossa auto-estima, afinal a sociedade exige que a mulher assuma papeis, funções, aptidões e estereótipos que muitas vezes não condizem com seu interior.

A gestação é considerada um período de transição, um evento transformador da vida. A cultura ocidental tecnocrática considera a gestação e o parto como um processo meramente fisiológico, e estabelece as rotinas obstétricas como imprescindíveis para que o processo ocorra sem complicações, deixando clara a visão de que a tecnologia é superior à natureza. O sentido da gestação como um ritual de iniciação para a vida, se perdeu. Somos levadas a acreditar que nossa gestação é de responsabilidade do médico obstetra, que a nós cabe escutar o que ele tem a dizer e aceitar as decisões sem questionar. Dar à luz hoje se tornou uma façanha para a mulher que quer estar consciente e ser ativa durante o nascimento de seu filho.

Durante a gestação, período em que a mulher está emocionalmente vulnerável, é incorporada, inconscientemente, a idéia de que um parto medicalizado traz mais benefícios à mãe e ao seu bebê, pois ambos serão poupados do sofrimento e da dor. É criada a falsa ilusão de que tudo pode ser controlado pela desenvolvida tecnologia médica.

O estimulo à prática de terapias alternativas durante a gestação e parto ainda é pouco difundido. Poucas são as gestantes que durante o pré-natal são orientadas a praticar exercícios para fortalecer o períneo e para diminuir a dor durante o TP e parto, por exemplo. Poucas conhecem práticas alternativas para alivio dos incômodos durante a gravidez, ou que realizam atividades que garantam relaxamento e equilíbrio físico e emocional.

A transmissão das crenças e rituais para o parto na sociedade atual, se baseia num modelo tecnocrático. Quando é chegada a hora do nascimento do bebê, a mulher é levada ao hospital, onde é obrigada a colocar aquele avental verde, imediatamente é iniciado o monitoramento por aparelhos que verificam a vitalidade fetal, é indicado um soro com oxitocina para acelerar o TP, é orientada a ficar deitada e sem comer durante todo período, é colocada sobre a desconfortável mesa de parto, é realizada a anestesia para aliviar a dor, sem contar que deve estar preparada para a episiotomia. São deixadas lá, sozinhas, entregues à pessoas estranhas, que se dizem muito competentes para acompanhar todo o processo, garantindo a segurança da mãe e do bebê!!! Logo que o bebê nasce é afastado da mãe para que se cumpram as rotinas estabelecidas... É assim que somos preparadas para o parto!!! E achamos tudo isso normal!!! O anormal é querer um parto sem intervenções ou que estas sejam mínimas, é querer o apoio e proximidade de pessoas queridas, é querer acolher seu bebê, é querer ser a protagonista disso tudo e sentir-se vitoriosa e capaz de viver e entender intensamente essa nova etapa da vida...

O movimento pela humanização do parto e nascimento visa contribuir para uma mudança efetiva no modo de cuidar das gestantes, oferecendo suporte físico e psicológico com informações e orientações de qualidade para que ela possa viver seu parto com segurança, satisfação e plenitude.
Como profissionais humanizadas que queremos ser, devemos sempre carregar as características de um bom alquimista: “...ter o espírito extremamente sutil e dispor de conhecimentos suficientes(...) Assim, pois, não pode ser grosseiro de espírito ou rígido, nem pode ser voraz ou cobiçoso, indeciso e inconstante. Não deve ser apressado ou presunçoso. Pelo contrário, deve ter firme propósito, longanimidade, perseverança, paciência, docilidade e moderação.” (JUNG: 1991, 283).

As mulheres que gerarem e parirem seus bebês com consciência, certamente estarão trazendo ao mundo seres humanos preocupados em lutar para restabelecer um mundo com visão holística, baseados em valores humanísticos e saudáveis como forma de pensar e viver.

Texto de Viviane Fontes Moradei Coelho*

*Viviane Fontes Moradei Coelho é enfermeira obstetra, tem 26 anos e mora em Vitória (ES). Este texto foi elaborado como Monografia final do Módulo Gestação do curso Humanização Online 2009.
Contato: vimoradei@yahoo.com.br

domingo, 25 de abril de 2010

Massagem do Períneo

Quando pensamos em como se pode evitar a episiotomia no parto normal, raramente pensamos em alguma coisa além do que os médicos ou as enfermeiras podem fazer por nós. Há muita coisa que podemos fazer por nós mesmas!

A massagem no períneo no período pré-natal tem-se mostrado eficaz na prevenção da necessidade da episiotomia e na diminuição das lacerações que a mulher pode ter durante o parto.

Essa técnica é usada para ajudar no alongamento/flexibilidade e preparar a pele do períneo (parte de pele, músculos etc. entre a vagina e o ânus) para o parto.

Essa massagem não vai apenas preparar o tecido do seu corpo, mas vai também permitir que você conheça e aprenda sobre as sensações do parto e como controlar esses poderosos músculos. Este conhecimento a auxiliará ao preparar-se para dar à luz o seu bebe O conhecimento do que você sente nessa região do corpo vai ajudá-la a manter-se relaxada e a relaxar o períneo no parto e também durante outros exames vaginais que tenha que fazer em sua vida.

INSTRUÇÕES:



- Encontre um lugar onde se possa sentar e estar sozinha, ou com seu parceiro, ininterruptamente.

- Tente ver seu períneo com ajuda de um espelho, note como ele é. Nem sempre será necessário um espelho para essa tarefa!

- Pode usar compressas com toalhas mornas no períneo por 10 minutos, ou tomar um banho morno (de banheira, assento, ou chuveiro, em último caso), caso precise relaxar.

- Lave as suas mãos e peça ao seu companheiro para fazê-lo também, caso ele a ajude nas massagens.

- Lubrifique seus dedos polegares e o períneo. Você pode usar muitos tipos de lubrificantes: Gel Lubrificante Íntimo (encontrado nos hipermercados e farmácias), KY Gel®, óleo de vitamina E, óleo vegetal puro (óleo de semente de uva é uma boa indicação!), etc.

- Coloque seus dedos polegares um pouco dentro de sua vagina, empurre-os para baixo e pressione para os lados. Deve sentir um leve estiramento, formigamento, ou uma leve queimação, mas nada que seja dolorido. Mantenha esse movimento por 2 minutos ou até que região fique levemente adormecida.

- Se sofreu uma episiotomia ou lacerações prévias, preste especial atenção ao tecido de cicatrização que, geralmente, não é tão elástico e é onde a massagem deve ser feita mais intensamente, com cuidado.

- Massagei em volta e por dentro da região mais externa da vagina e seus tecidos, onde ela se abre, e mantenha sempre a lubrificação.

- Use seus polegares para puxar um pouco os tecidos, forçando-os a abrirem-se, imagine como seria se a cabeça do seu bebé estivesse fazendo esse movimento na hora do parto.

- Se seu parceiro estiver fazendo a massagem, pode ser muito útil que ele use os polegares. A sensação pode ser mais bem percebida por você, mas não deixe de guiá-lo com suas sensações para que ele saiba qual a pressão que deve utilizar. Nesta massagem, quando ela está sendo feita pelas primeiras vezes, é comum que seja possível usar somente um dedo, até que a musculatura seja trabalhada e possa ser estendida.

ATENÇÃO:

1. Evite mexer no ou abrir o orifício da uretra (logo acima da vagina) para evitar infecções urinárias.

2. Não faça massagens no períneo se você tiver lesões ativas de herpes (isso pode causar o aumento da área das lesões).

3.  Se você ainda não começou, não desista! A massagem pode trazer-lhe benefícios ainda assim. Pode fazê-la pelo menos uma vez por dia.

4. Lembre-se que a massagem sozinha não vai proteger seu períneo, mas ela é parte de um grande esquema. Escolher uma posição vertical para parir (de cócoras, de joelhos, sentada etc.) favorece a distribuição de pressão no períneo. Se escolher parir deitada de lado, isso também reduz muito a pressão no períneo. Deitada de costas, totalmente na horizontal, é a posição para parir em que há mais chances de se provocar lacerações e necessidade de episiotomia.

Fonte: http://pregnancy.about.com
(Tradução da Bart - adaptação para Portugal: Américo Torres - HumPar)